TIU – Transfusão Intra-Uterino.

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Feto pode ter anemia. Existem vária condições para que isso aconteça: destruição dos glóbulos vermelhos por anticorpos anti-Rh produzidos pela mãe, hemorragia feto materna pela placenta, infecções e algumas doenças genéticas.

A anemia hemolítica é um processo pelo qual os glóbulos vermelhos são destruídos. O tipo de anemia hemolítica depende da forma como os glóbulos vermelhos são destruídos. Existem tratamentos variados para cada tipo de anemia hemolítica. Algumas anemias hemolíticas são rápidas e ameaçam a vida fetal, enquanto outras são mais lentas e podem levar à problemas crônicos.

A gravidade da anemia hemolítica depende da rapidez com que as células estão sendo destruídas e da rapidez com que a medula óssea repõe os glóbulos vermelhos.

Nossa equipe de Medicina fetal do IMMF pode ajudá-lo nesse diagnóstico e fazer o tratamento adequado, até transfusão de sangue para o bebê ainda dentro do útero.

TIU – Transfusão Intra-Uterina

Você sabia que o feto também pode ter anemia?

Existem várias condições para que isso aconteça:

  • Destruição dos glóbulos vermelhos por anticorpos anti-Rh produzidos pela mãe;
  • Hemorragia feto materna pela placenta;
  • Infecções;
  • Algumas doenças genéticas.

A anemia hemolítica é um processo pelo qual os glóbulos vermelhos são destruídos. A forma como os glóbulos vermelhos são destruídos, podem definir o tipo da anemia, e assim determinar o tratamento adequado para cada uma delas. Algumas anemias hemolíticas têm o processo rápido, ameaçando a vida fetal, enquanto outras são mais lentas, podendo levar à problemas crônicos.

A gravidade da anemia hemolítica depende da rapidez com que as células estão sendo destruídas e da capacidade da medula óssea fetal em repor esses glóbulos vermelhos.

A Transfusão Intra-Uterina (TIU) é um dos tratamentos utilizados nos casos de anemia hemolítica fetal.

Nossa equipe de Medicina Fetal está preparada para ajudá-los nesse diagnóstico, oferecendo o diagnóstico e tratamento adequado para o seu caso, quando necessário fazemos a transfusão de sangue para o bebê, com toda segurança, ainda dentro do útero.

Relevância dos anticorpos antieritrocitário atípicos associados com comprometimento fetal e do recém nascido
ABO Leve / Moderada
H (Bombay) Leve / Grave
D (Rh) Leve / Grave**
c (Rh) Leve / Grave**
E (Rh) Leve / Grave**
Rh outros Leve / Grave
E (Rh) Leve / Grave
Kell Leve / Grave**
Kidd Leve
Duffy Leve
M Leve
N Nenhuma
S Leve / Grave
s Leve / Grave
U Grave
PP1P Leve / Grave*
Vel Leve / Grave
Lutheran Leve
Diego Leve / Grave
Colton Leve / Grave
Dombrack Leve
LW Leve
Yta Nenhuma
Ch/Rg Nenhuma
JMH Nenhuma
P1 Nenhuma
LeA Nenhuma
Leb Nenhuma
I Nenhuma
Knops Nenhuma
Xga Nenhuma

Associado a abortamento recorrente* Casos mais graves**

Fonte Castilho at all 2016

O antígeno D do sistema Rh, é o mais prevalente chegando a 85%  e causam a maioria dos casos graves de anemia fetal. O antígeno RhD foi demonstrado em células fetais em 30 a 40 dias após a concepção, teoricamente a sensibilização pode ocorrer desde o início da gestação.

Outros antígenos eritrocitários, não “D”, do sistema Rh é incomum sendo responsável por 0,1 à 0,3% das gestantes. Mesmo assim alguns deles desenvolver quadros muito graves, até o óbito fetal: anti-cE, anti-Kell e casos com associação com anti-D.

A gestante imunizada produz anticorpos IgG que passa pela placenta aderindo às hemácias do feto RhD+ que acabam sendo reconhecidos por macrófagos fetais levando a hemólise, destruição extravascular dos glóbulos vermelhos do feto, no baço fetal. Dependendo das células susceptíveis no feto pode levar a: anemia, lecucopenia ou trombocitopenia.

A passagem dos anticorpos podem  podem levar hidropsia, insuficiência cardíaca devido a anemia e hipervolemia, hipertensão venosa portal e umbilical, hipoproteinemia fetal e placenta edematosa, ascite e derreme pleural.

(gráfico 66.2 página 491)

Diagnóstico de gestantes sensibilizadas ou aloimunizadas:

1 testagem sanguinea materna Rh

2 pesquisa de anticorpos irregulares

3 teste indireto da antiglobulina (teste de Coombs indireto)

O ideal seria rastrear todas as gestantes mesmo as que são Rh positivas, pois alguns anticorpos irregulares de outros sistemas que não “D”, podem estar presentes e comprometer o feto.

Seguimento pré-natal, parto e pós-parto:

  • Anticorpos negativos, repetir no final da gestação, se negativo fazer profilaxia.
  • Para gestantes Rh D negativo e coombs negativo, profilaxia com imunoglobulina anti-D 300 mcg capaz de “neutralizar” até 15ml de sangue fetal.
  • Se a suspeita de sangue fetal for superior a 15ml ou gestante com volume sanguíneo superior a 5000ml e obesidade materna: aumentar a dose de imunoglobulina.
  • Seis meses depois do parto, repetir a pesquisa de anti-D para verificar se a profilaxia foi eficiente.
  • Profilaxia com imunoglobulina
  • Tipagem RhD fetal no sangue materno pela técnica de PCR, quando o pai for RhD positivo visto que 55% dos pais são heterozigotos (Dd) e o feto pode ser negativo, dispensando profilaxia desnecessária.

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